quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS

Confesso que estava esperando pela visita a esse museu desde o início do semestre, um sentimento de nostalgia surgiu assim que cheguei ao Museu de Ciências e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), instituição na qual atuei como estagiária e descobri minha paixão por museus.
As expectativas eram grandes em rever a exposição, as alterações, novidades, e antigos colegas. Fomos recebidos pela Coordenadora de Projetos Museológicos, Simone Monteiro, que nos falou a respeito da história de criação e evolução do MCT, sua missão e sua gestão museológica, que conta com a participação de todos os funcionários do museu, independente de sua área de atuação.
Acredito que todos esperávamos uma visitação à exposição, mas o que nos aguardava estava muito além das expectativas. Simone nos guiou pelos bastidores do museu, conhecemos os diversos laboratórios e coleções que compõem o acervo do Museu, interagindo com os funcionários responsáveis por cada setor. Essa visitação aos laboratórios e coleções foi muito importante para compreendermos melhor o funcionamento desta instituição. A irresistível visita a loja do museu não poderia faltar, ao final posso dizer que a visita só reforça meu interesse pela museologia e principalmente pela área da gestão museológica.

Conhecendo melhor o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS:

Ciência, Interatividade e Conhecimento*


O Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS possui uma grande área de exposição pública com mais de dez mil metros quadrados, onde cerca de 700 equipamentos interativos estão expostos para visitação. Nesse mesmo espaço são integradas exposições temporárias sobre temas atuais e do cotidiano da sociedade.
A fim de que a visitação ao Museu seja um momento rico e intenso de aprendizagem, uma equipe especializada fornece apoio pedagógico para professores de todos os níveis de ensino. Ao mesmo tempo, a interatividade dos experimentos proporciona experiências lúdicas e inusitadas que, de forma criativa, facilitam a compreensão de conceitos e teorias da ciência para todas as idades.
Saber mais sobre os antepassados do homem, simular eclipses, voltar à era dos dinossauros. Observar um vulcão em erupção, um modelo tridimensional de DNA e seres microscópicos. Testar sua força, seu equilíbrio, sua elasticidade e sua velocidade. Aprender mais sobre como viver em harmonia com a natureza. Caminhar sobre uma tabela periódica gigante, testar seus reflexos na direção de um veículo. Assistir a documentários científicos em 3D e arrepiar os cabelos em um show de eletrostática. No Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS o visitante é convidado a ser o protagonista de seu próprio aprendizado.
Além da difusão, o MCT-PUCRS também atua na geração e na preservação do conhecimento. Dezenas de estudantes de mestrado e doutorado desenvolvem diariamente suas pesquisas sob orientação de curadores e professores na estrutura de laboratórios e coleções científicas do Museu.

Para maiores informações visitem o site do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS


 
* Texto extraído da página institucional do site do MCT - PUCRS    

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

"Gestão de museus, diagnóstico museológico e planejamento: um desafio contemporâneo" é lançado em Porto Alegre

Divulgação - Editora Medianiz
Manuelina Maria Duarte Cândido, Professora da Faculdade de Ciências Socias  da Universidade Federal de Goiás (UFG), esteve em Porto Alegre para o lançamento de seu livro "Gestão de Museus, diagnóstico museológico e planejamento: um desafio contemporâneo".
O encontro ocorreu no dia 6 de novembro, na biblioteca do Santander Cultural, onde a autora discorreu sobre a produção do livro e sobre a área de gestão de museus.
Particularmente, essa é minha área de interesse dentro da museologia, pensar em uma gestão museológica no museu. O encontro foi de grande valia e me incentivou a continuar estudando e galgando degraus nessa área.

*Sobre o livro:
Divulgação - Editora Medianiz
Um dos grandes desafios da Museologia contemporânea é a gestão de museus e, pensando nela, a elaboração de um diagnóstico adequado ao planejamento é fundamental. Com essa afirmação e experiência na área, a professora Manuelina Maria Duarte Cândido apresenta, em "Gestão de museus, diagnóstico museológico e planejamento: um desafio contemporâneo", os resultados da força do diagnóstico museológico como um instrumento necessário à qualificação dos museus. Seu ponto de partida é a reflexão sobre a conexão profunda entre teoria e prática na gestão de museus, concluindo que os desafios maiores são a sistematização dos diagnósticos para a gestão e o planejamento; o desvendamento do possível descompasso entre teoria museológica e as práticas nos museus, e a dificuldade em fixar os mesmos parâmetros diagnósticos para instituições tão diferentes.

Na circunstância em que os museus brasileiros se preparam para atender ao Estatuto de Museus e a elaboração de seus planos museológicos até 2014, é muito oportuna a indicação das diretrizes trazidas no livro "Gestão de museus, diagnóstico museológico e planejamento: um desafio contemporâneo". Organizado em cinco capítulos, o leitor encontrará a trajetória dos museus e da Museologia, exemplos de avaliações museológicas, vasta bibliografia, um rico levantamento de diagnósticos feitos em diversas instituições e uma matriz para ser aplicada nos diagnósticos museológicos e planejamentos institucionais.

Sobre a autora:
Da esquerda para direita:
Vanessa Leão, Camila Ribeiro
  com Manuelina Duarte
Manuelina Maria Duarte Cândido possui graduação em História pela Universidade Estadual do Ceará (1997), especialização em Museologia pela Universidade de São Paulo (2000), mestrado em Arqueologia pela Universidade de São Paulo (2004) e doutorado em Museologia pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (2012, Lisboa - Portugal). Professora Assistente II de Museologia da Universidade Federal de Goiás (UFG). Tem experiência nas áreas de História, Museologia e Arqueologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Museologia, preservação, patrimônio cultural, educação para o patrimônio e planejamento e gestão de museus. É membro do Conselho Internacional de Museus (ICOM). Participou da Diretoria da ANPUH-CE. Tem livros e artigos publicados nas áreas mencionadas, atua como docente, pesquisadora e consultora. Participa do Instituto Praeservare - Preservação do Patrimônio Cultural. Ex-gestora do Museu da Imagem e do Som do Ceará (MIS-CE) e ex-coordenadora da ação educativa do Centro Cultural São Paulo.

*Fonte: Manuelina Duarte
http://www.cienciassociais.ufg.br/pages/49604

Interface em Museus Virtuais: propostas para ações - Maria Paula Verissímo Carrera*

  O artigo busca compreender até que ponto as exposições virtuais conseguem proporcionar uma experiência satisfatória que atenda as necessidades do público. Se propõe a aproximar ao máximo o museu virtual da vivência do museu físico.
  Os museus são vistos,em sua totalidade, como guardiões da história, da memória, da arte etc; sendo responsáveis por preservar e difundir a cultura, todavia, por ser difusor de conhecimento deve se ajustar às novas tecnologias.
  Nas últimas décadas a sociedade tem assistido a um grande período de inovações tecnológicas, vivemos uma era de comunicação universal sem precedentes, a internet ganha destaque enquanto ferramenta que facilitou a distribuição e acesso a uma série de informações e aumentou a capacidade de interagir.
  A internet tornou-se parte de nossa vida, por esse motivo surge a necessidade de adaptação dos museus a estas mudanças, aproveitando o desenvolvimento e tecnológico na sua estratégia de comunicação com o público. Muitos museus possuem sites institucionais que levam ao público informações sobre seu acervo a atividades, notícias, eventos, dessa forma o usuário necessariamente não precisa estar em contato com o museu físico para acompanhar suas atividades.
  Os museus virtuais podem ser classificados em 3 categorias, conforme tipologia apresentada por Maria Piacente em 1996:

  1. Folheto eletrônico: Ferramenta de marketing que apresenta de forma simples as principais informações sobre o museu, seu website possui poucos recursos.
  2. Museu mundo virtual: Oferece informações mais detalhadas sobre o acervo, promove visitas virtuais, projeta o ambiente físico do museu no ciberespaço. Como exemplo a autora ilustra com a página da web do Museu Nacional de Arqueologia de Portugal - http://www.museuarqueologia.pt/?a=0&x=3 
  3.  Museus realmente interativos: Relacionam museu virtual e museu físico com elementos interativos que buscam cativar o visitante.
Relacionado a isso podemos destacar alguns pontos fortes e fracos, bem como seus desafios:

PONTOS FORTES:
  • O museu virtual surge como extensão do museu físico e, de maneira alguma, busca substituí-lo.
  • Utiliza o ciberespaço como mediador entre o patrimônio e os utilizadores (p.5)
  • Aproxima o museu físico de seu público que não pode visitá-lo
  • Interação com especialistas através de fóruns e eventos
  • Democratização do acesso ao patrimônio
  • Expansão do campo expográfico criando novos acervos.
PONTOS FRACOS:
  •  Recursos humanos e financeiros para conduzir o desenvolvimento de projetos.
DESAFIOS:
  • O conceito de museu virtual ainda é algo novo e está em construção, o que é bom, pois favorece o debate acerca de suas possibilidades. Complementa o museu físico e nenhum momento visa sua desvalorização, pelo contrário, surge como uma boa ferramenta de marketing para atrair o público à sua visitação.
  • Por outro lado, como sabemos a inclusão digital ainda é uma território a ser conquistado 



*REFERÊNCIA:
CARRERA, Maria Paula Verissímo. Interface em Museus Virtuais: propostas para ações. Revista Anagrama: Revista Científica Interdisciplinar da Graduação. Ano 6 - Edição 4 – Junho - Agosto de 2013 - http://www.revistas.usp.br/anagrama/article/view/56347/59486  


    

EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA (En) Foco: memórias, esquecimentos e representações

O Arquivo Público do RS e a Companhia Carris Porto-Alegrense inauguram na próxima segunda-feira, dia 18 de novembro, a exposição fotográfica (En) Foco: memórias, esquecimento e representações. A mostra apresenta os seguintes eixos temáticos:
  • Memórias Institucionais: monumentos, prédios, ruas e estruturas que estabelecem, de alguma forma, a relação do negro com Porto Alegre e são institucionalizadas como tal pelo poder público.
  • Locais de Identificação: lugares não oficializados, mas que têm em sua construção marcas da identidade negra na capital.
  • Representações Contemporâneas: sujeitos, vivos e presentes, que compõem as representações contemporâneas do negro no cotidiano porto-alegrense. Essa última parte é composta por pessoas de diferentes profissões.
  A exposição, cujas fotografias são de autoria de Marcelo Amaral, revela as memórias institucionais, os locais de identificação e as representações contemporâneas do negro em Porto Alegre.
  A mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira na sede do APERS, rua Riachuelo, n° 1031, das 8h30min às 17hs.
   Venha prestigiar!


* texto retirado de : 
http://arquivopublicors.wordpress.com/2013/11/13/exposicao-fotografica-en-foco-memorias-esquecimentos-e-representacoes/